A 245ª Cia PM detalha como é um cerco policial militar, executado na região de caatinga e cerrado do Norte de Minas:
"Na região, observa-se extensa estação seca, caracterizada por alta insolação e clima Semi-árido. A cobertura vegetal rústiga, dois tipos são representativos: o cerrado e a caatinga. O relevo é caracterizado por planaltos.
Durante o cerco, alguns trechos exigem mais esforço, é nesses momentos que o armamento e munição começam a pesarem na caminhada. É preciso raça para transpor barreiras.
Durante o cerco, alguns trechos exigem mais esforço, é nesses momentos que o armamento e munição começam a pesarem na caminhada. É preciso raça para transpor barreiras.
Muitas vezes é preferível encontrar uma sombra e dar uma paradinha estratégica, para recuperar o fôlego e tomar alguns goles de água, para iludir o cansaço e a fome do almoço, que às 18:00 do horário de verão ainda não foram aplacados.
A água apanhada do rio, na garrafa pet, em menos de 5 minutos já está morna.
Vai se fechando o cerco, onde o rádio tramissor já não faz contato com a Central de operações.
O braço doi para carregar o equipamento, extenuado também. O colete parece pesar mais que o corpo.
A boina, sinal do orgulho pessoal, agarra-se a todos os galhos possíveis.
A boina, sinal do orgulho pessoal, agarra-se a todos os galhos possíveis.
É o imperio do cansanção e da urtiga, plantas que provocam a queimadura ao contato com a pele, causando até bolhas.
Mas indiferente da natureza selvagem, resiste o soldado, que chega a esquecer os seus mais caros interesses, o repouso e a segurança, mas finalmente alcança êxito.
Onde existe a vontade, sempre se encontra um jeito. (Ditado Inglês)