14/01/2011

Polícia do Meio Ambiente comprova assoreamento e erosão matando Velho Chico

 Os patrulheiros da PM de Meio Ambiente de Manga/MG, ao efetuarem as Operações ao longo do Rio São Francisco, passam a ser testemunhas oculares da morte deste tão importante rio, juntamento com o cerrado e a caatinga que o margeia.
 
 
A morte do rio é conseqüência do desmatamento da vegetação que ocorre nas suas margens, e que,  carregam os detritos rochosos, resultante da erosão, para o leito do rio. 
 
A vegetação nativa, que em 1970 cobria 85% dos 12 milhões de hectares do norte de Minas Gerais, em 1990 estava reduzida a 35%.

 
Torna-se a cada dia, um processo quase irreversível de assoreamento, pois diminuem a correnteza natural, formam bancos de areia e transformam os drenos naturais de água em áreas pantanosas.




A cada ano, mais de 400 mil hectares de cerrado são desmatados na bacia, o equivalente a mais de mil hectares por dia.

Durante a última década, a situação agravou-se em função da degradação ambiental, decorrente da intensificação do processo de uso e ocupação do solo, em toda a bacia.
Palco da Educação, esta escola tornou-se mais uma vítima da insensibilidade coletiva aos crimes ecológicos, que a PM do Meio Ambiente combate.

A Polícia Militar do Meio Ambiente prevê que o processo de Assoreamento deve ser controlado, mediante a adoção de medidas urgentes de recuperação de áreas degradadas, reflorestamento das matas ribeirinhas, implantação de projetos adequados de drenagem. Trabalho de prevenção e sustentabilidade para gerações futuras.